RESPOSTA DAS ENZIMAS ANTIOXIDANTES EM ABACAXIZEIRO APÓS INJÚRIA FOLIAR

Nome: VITOR DE LAIA NASCIMENTO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/02/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Patricia Machado Bueno Fernandes (M/D) Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Diolina Moura Silva Examinador Interno
Jose Aires Ventura (M/D) Coorientador
Patricia Machado Bueno Fernandes (M/D) Orientador

Resumo: RESUMO
O abacaxizeiro (Ananas comosus var. comosus) é uma das frutíferas tropicais
mais produzidas no mundo. O Brasil destaca-se mundialmente na produção
desta fruta e o Espírito Santo vem mostrando potencial nacional de
produtividade. Doenças e pragas constituem fatores restritivos para o alcance
de uma produtividade ideal em qualquer cultura agrícola. O abacaxizeiro é uma
planta que pode ser afetada por várias doenças causadas por fungos, bactérias
e vírus, destacando-se em importância econômica a fusariose. As respostas de
hipersensibilidade são os primeiros eventos que ocorrem nas células das
plantas em resposta aos estresses bióticos e abióticos. Há síntese de espécies
reativas de oxigênio (EROs) como peróxido de hidrogênio (H2O2), hidroxila
(OH-) e superóxido (O2
-) que podem produzir danos oxidativos nos seres vivos
como forma de proteção. As plantas possuem um sistema de defesa bem
desenvolvido contra as EROs, constituído por uma complexa gama de
antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos que protegem as células dos
danos oxidativos. O processo de infecção de diversos fungos, como o causador
da fusariose do abacaxizeiro, é dependente de injúria nos tecidos da planta. O
aumento da expressão e atividade das enzimas antioxidantes está
correlacionado com a defesa de plantas à fitopatógenos e pragas. O objetivo foi
caracterizar a resposta diferencial entre duas cvs de abacaxizeiro, Vitória
(resistente à fusariose) e Pérola (susceptível à fusariose), ao estresse oxidativo
gerado pela injúria foliar. Para isso foi determinada a concentração de
proteínas solúveis totais das duas cvs, Vitória e Pérola, com e sem injúria foliar,
quantificado e comparado à atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD
EC 1.15.1.1), peroxidase do ascorbato (APX EC 1.11.1.11) e catalase (CAT
EC 1.11.1.6) após o tratamento de injúria foliar em diferentes tempos e
caracterizado os perfis das proteínas solúveis totais e das isoenzimas de SOD
e CAT em SDS-PAGE nos tempos em que houver melhor resposta. Como
primeiro resultado, temos que não há diferença das proteínas solúveis totais
entre as cultivares e os tratamentos nos tempos analisados. Também foi
demonstrado que as enzimas antioxidantes da cv Vitória apresentam
significativa diferença de atividade em relação às da Pérola. A SOD da cv.
Vitória apresentou pico de resposta aos 15 minutos após a injúria. A APX
apresentou resposta diferencial, para Vitória, aos 30 e 45 minutos após injúria
foliar. Já a CAT da cv. Vitória apresentou um pico de resposta diferencial aos 45
minutos. As análises em SDS-PAGE com padrões de SOD e CAT, aos 15, 30 e
45 minutos após a injúria foliar demonstraram que não há diferença quantitativa
entre as enzimas analisadas. Na cv Vitória há correlação entre a atividade de
enzimas antioxidantes e a resposta à injúria foliar. Porém a atividade não está
diretamente relacionada à concentração das enzimas. Por não haver grande
diferença na expressão protéica sugere-se que reguladores e cofatores dessas

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