Respostas fisiológicas de goiabeira ‘Paluma’ parasitada por Meloidogyne mayaguensis sob condições controladas e de campo

Nome: WILKA MESSNER DA SILVA BISPO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/02/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Adelaide de Fatima Santana da Costa Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Adelaide de Fatima Santana da Costa Orientador
Geraldo Rogério Faustini Cuzzuol Examinador Interno
Jose Aires Ventura (M/D) Coorientador
JURANDI GONÇALVES DE OLIVEIRA Examinador Externo

Resumo: RESUMO

No Espírito Santo, a fruticultura é uma atividade de grande expressão social e econômica, respondendo por grande parte da receita agrícola do Estado. Tendo em vista a importância deste segmento da economia, torna-se necessária a busca por uma maior diversificação das culturas e a cultura da goiabeira tem-se mostrado como uma alternativa bastante rentável, pois é uma fruta que apresenta grande potencial produtivo e de venda, o que torna relevante o conhecimento de suas características positivas e de suas limitações para que ocorra uma ampliação do mercado. Existem nas regiões produtoras da fruta, entretanto, problemas de natureza fitossanitária, capazes de afetar o desenvolvimento e a produtividade das áreas de cultivo. A susceptibilidade da goiabeira ao nematóide-das-galhas recebe destaque. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do nematóide Meloidogyne mayaguensis (Sin.: M. enterolobii) sobre goiabeiras por meio da análise de cinética de emissão da fluorescência; teor de pigmentos fotossintéticos e crescimento, correlacionando as alterações morfológicas às alterações fisiológicas apresentadas pelas plantas submetidas às condições de campo e em casa de vegetação. Em campo, as plantas parasitadas apresentaram menor eficiência fotoquímica em comparação às plantas sadias. Tendência semelhante foi observada para os teores de pigmentos foliares, nos quais as plantas sadias apresentaram os maiores valores de clorofilas a e b e carotenóides, sendo cerca de 1,5 vezes o valor encontrado para as plantas sintomáticas. A deficiência no desempenho fotoquímico das plantas refletiu também na baixa capacidade produtiva das plantas parasitadas e na formação de frutos de menor calibre. As plantas sadias foram cerca de 2 vezes mais produtivas que as plantas assintomáticas e 6,5 vezes mais produtivas que as sintomáticas. No início do desenvolvimento vegetativo, não foram observadas alterações visuais na parte aérea das plantas parasitadas, tanto em relação às medidas de crescimento quanto nas leituras SPAD. Esse comportamento demonstra um dos grandes problemas enfrentados pelos viveiristas, que é a não observação dos sintomas da presença dos nematóides-das-galhas nas mudas, favorecendo o comércio de mudas infectadas e a disseminação do nematóide.

Palavras-chave: goiaba, Psidium guajava L., nematóide, fluorescência da clorofila a, clorofilas, Meloidogyne enterolobii.

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