Respostas Fisiológicas e Anatômicas de Billbergia Zebrina Lindl. (bromeliaceae) em Função de Fontes e Concentrações de Carboidratos Durante o Cultivo In Vitro Convencional

Nome: Elizangela Rodrigues Santos
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/07/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Antelmo Ralph Falqueto Orientador
João Paulo Rodrigues Martins Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Antelmo Ralph Falqueto Orientador
Diolina Moura Silva Suplente Interno
Edilson Romais Schmildt Examinador Externo
Elisa Mitsuko Aoyama Suplente Externo
João Paulo Rodrigues Martins Coorientador
Luis Fernando Tavares de Menezes Examinador Interno

Resumo: RESUMO
Quando propagados in vitro, os explantes recebem todos os nutrientes necessários para o seu crescimento, incluindo a fonte de carboidrato através do meio de cultura. No entanto, não é bem entendido como a fonte e a concentração de carboidrato podem afetar a funcionalidade do aparelho fotossintético (principalmente do fotossistema-FSII) dessas plantas. O objetivo deste estudo foi avaliar as respostas fisiológicas e anatômicas de Billbergia zebrina lindl. (Bromeliaceae) em função de fontes e concentrações de carboidratos durante o cultivo in vitro. Brotos laterais de plantas previamente estabelecidas e multiplicadas in vitro foram individualizados e transferidos para frascos de 268 mL com 50 mL de meio MS contendo frutose, glicose e sacarose em quatro concentrações (0, 15, 30 e 45 g L-1). Após 55 dias de cultivo, foi avaliada a fluorescência transiente da clorofila a, a análise anatômica da folha e a análise de crescimento. As condições in vitro influenciaram o desempenho fotossintético e anatômico de plantas de Billbergia zebrina. A concentração e o tipo de carboidrato empregado durante o cultivo in vitro não diminui o desempenho do aparato fotossintético. No entanto concentrações acima de 30 g L-1 levam a modificações morfológicas ou anatômicas que mostram algum grau de estresse nas plantas. Quando cultivadas nas concentrações de 15 e 30 g L-1 independente do carboidrato utilizado as plantas apresentaram maior densidade estomática. A suplementação do meio de cultura com monossacarídeos provocou alterações no desenvolvimento dos vasos do xilema, como o aumento no número e no diâmetro dos vasos, permitindo a adequação às condições microambientais. O intervalo de concentração entre 15 e 30 g L-1 de sacarose pode ter efeito levemente melhor por não acarretar grandes mudanças no desempenho do aparato fotossintético e na anatomia das plantas.
Palavras-chave: Anatomia • bromélia • carboidratos • fluorescência.

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