RESPOSTAS MORFOFISIOLÓGICAS DE Allagoptera arenaria (ARECACEAE) ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS EM UM AMBIENTE DE RESTINGA.

Nome: Láiza Araujo Valfré
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 09/03/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
Luis Fernando Tavares de Menezes Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
Antelmo Ralph Falqueto Examinador Interno
Luis Fernando Tavares de Menezes Orientador
Luiz Fernando Silva Magnago Examinador Externo

Resumo: Devido às alterações nos padrões climáticos ao redor do mundo, espera-se um cenário de mudanças no clima, como aumento da temperatura e mudança nos padrões de chuva. As plantas possuem mecanismos que permitem a sobrevivência e o desenvolvimento em ambientes complexos onde vivem, dessa forma, respondem às mudanças ambientais, alterando sua morfologia, anatomia e fisiologia. O objetivo foi identificar os possíveis efeitos do aumento de temperatura e volume pluviométrico na estrutura das folhas de Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze em um ambiente de restinga. Nesse estudo para simular o aumento de temperatura foram usadas câmaras de topo aberto (open top chambers - OTC’s) modificadas e para o aumento do volume pluviométrico, calhas coletoras de chuva. Em ambiente natural de restinga foram selecionados 40 arbustos de A. arenaria distribuídos em quatro tratamentos, ambiente aberto-controle (C), aumento do volume pluviométrico em 25 % (P), aumento de temperatura em 2 °C (T) e aumento de temperatura em 2 °C e volume pluviométrico em 25 % (TP). Nesses indivíduos foram realizadas análises morfológicas, anatômicas e fisiológicas. Os resultados demonstraram que os indivíduos submetidos aos tratamentos TP e P apresentaram as maiores médias para quase todos os parâmetros analisados, como: área foliar, pigmentos fotossintéticos, densidade estomática, espessura da cutícula etc. Com os resultados alcançados, foi possível concluir que os efeitos do aumento de temperatura e volume pluviométrico isolado e combinado causaram diferentes respostas nos indivíduos de A. arenaria, corroborando com a hipótese do estudo. No entanto, apesar dos indivíduos mostrarem alterações nos diferentes tratamentos, essas modificações não foram extremas ao ponto de prejudicar a espécie. Dessa forma, a espécie estudada pode ser indicada para programas de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas de restinga devido a sua plasticidade a diferentes condições ambientais.

Palavras-chave: Anatomia • Guriri • OTC’s • restinga • temperatura.

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